Disponibilizamos um texto (formato pdf) de Carlos Mesters sobre Espiritualidade Bíblica a partir da figura do profeta Elias.
Arquivo mensal: novembro 2012
Espiritualidade Eucarística
Disponibilizamos abaixo uma apresentação com algumas anotações que tem como objetivo apoiar uma reflexão sobre Espiritualidade Eucarística.
A Espiritualidade de Jesus
Partilhamos no link abaixo uma apresentação sobre a Espiritualidade de Jesus. São indicações para animar um encontro de formação.
A Espiritualidade de Jesus
Entenda o que significa o novo status palestino na ONU
O pleito se segue a uma fracassada tentativa dos palestinos de integrar a ONU como membros permanentes, em 2011, quando não obtiveram apoio do Conselho de Segurança da ONU. O presidente palestino Mahmoud Abbas disse mais cedo que essa seria a “última chance” de uma solução para o conflito com Israel. Ele havia solicitado que a comunidade internacional desse uma “certidão de nascimento” para a Palestina.
O que a mudança de status significa?
Quem ganha politicamente?

O que querem os palestinos?
Quais são as divergências?
Quem deve apoiar ou rejeitar o novo status palestino?

Introdução à Espiritualidade
No próximo fim de semana estarei em Santa Maria para acompanhar o último encontro do Curso de Teologia Popular. O tema do encontro é Espiritualidade. Partilho, no link abaixo, algumas anotações para um início de conversa sobre espiritualidade. O arquivo está em formato .pdf
Introdução à Espiritualidade
Excesso de senhas provoca irritação e ‘fadiga’ em usuários
Talvez você comece com as senhas para destravar o celular e para ligar o computador da empresa. Na internet, usará senhas para acessar e-mail, Facebook, Twitter, sites de comércio online e assinaturas de sites de notícias. No meio do dia, é hora de lembrar o código do vale-refeição ou do cartão de crédito. Vai sacar dinheiro? Usará a senha alfabética exigida por alguns caixas eletrônicos.
Essa profusão de códigos que somos obrigados a memorizar abre debates sobre segurança online e já ganhou até nome: “password fatigue” ou “password overload” (fadiga ou sobrecarga de senhas, em tradução livre). Uma pesquisa de agosto da empresa de tecnologia Janrain, feita com 2,2 mil americanos, apontou que 58% dos entrevistados têm cinco ou mais senhas para lembrar, e 30% têm dez senhas.
Mais de um terço deles declarou que preferiria cumprir uma tarefa doméstica – lavar roupa ou limpar o banheiro – a criar um novo cadastro de login e senha.
A atriz brasileira Marianna Armellini se inclui entre as que preferem lavar roupa a inventar uma nova senha. “Anoto as senhas e depois não lembro onde anotei. Entro em pânico se não vejo aquele campo de ‘esqueceu a senha'”, diz à BBC Brasil.
Algumas das coisas que mais a irritam: memorizar as senhas de sites pouco acessados, como os de milhagem, e aquela autenticação feita por perguntas e respostas. “Como vou lembrar o nome da minha professora preferida do primário?”, brinca.

As senhas acabaram virando tema de um programa humorístico do grupo cênico As Olívias, do qual Marianna faz parte. No vídeo, disponível no YouTube, a personagem dela fica em apuros ao esquecer a senha do cartão durante uma compra – seria a combinação da data da primeira menstruação e do número do sutiã, ou a data do término do casamento?
“Tenho um amigo que, depois que esqueceu a senha para destravar seu iPhone, precisou trocar de telefone! É uma dor de cabeça, porque toda a sua vida está (no aparelho)”, conta Marianna.
A professora de inglês Ana Bailune, de 47 anos, de Petrópolis (RJ), diz que as senhas a confundem “a ponto de eu ter que telefonar ao meu marido durante as compras para que ele me ajude a lembrar a senha dos cartões de crédito”.
Ela usa com frequência quase dez senhas, entre celular, e-mail, cartões, sites de compras, conta no banco e blogs.
“Uma vez, tentei associar os números a eventos reais, como datas de aniversário, números de casas onde moramos, etc. Não deu certo. Pensava: ‘de quem era mesmo o aniversário? Ah, da minha mãe! mas quando é o aniversário dela?'”
Para alguns especialistas, essa sobrecarga se dá porque a internet originalmente não foi pensada para conter tantos dos nossos dados pessoais. Como hoje uma grande parte da nossa vida está sob esses códigos, quão seguros eles são – ou deveriam ser?
Joseph Bonneau, que estudou senhas e segurança cibernética na Universidade de Cambridge, diz que muitas das senhas escolhidas pelas pessoas são extremamente fracas, como ABCDE. Ainda assim, ele não acha que o tema deva ser encarado com paranoia.
“Minha sugestão é ter senhas bem seguras para coisas importantes, como o cartão de banco e e-mail.” Nesses casos, diz, vale evitar números associados à sua vida e apostar em em combinações aleatórias de letras e números que, como serão usadas com frequência, acabarão sendo memorizadas.
Para cadastros menos importantes, senhas simples bastam, diz ele.
Outra sugestão de Bonneau é usar “password managers” (gerenciadores de senha), programas que, sob uma única senha mestra, geram códigos para as demais senhas que você precisar. Basta, então, memorizar a senha mestra.
A ideia não é unânime entre os analistas, até porque, caso você esqueça a senha mestra, terá uma grande dor de cabeça.
Mas atenção: Bonneau lembra que de nada adiantam essas precauções se o seu computador estiver infectado com programas malignos como “keyloggers”, que “leem” tudo o que for digitado ou clicado. Aí, por melhor que seja a sua senha, ela será lida pelo hacker.
Para se prevenir, evite digitar senhas importantes em computadores de lan-houses e, no computador pessoal, tome cuidado ao instalar programas e mantenha antivírus e atualizações em dia.
Um empecilho extra é que, mesmo que usuários queiram criar senhas simples, muitas vezes são forçados pelos sites de cadastro a montar combinações difíceis de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. A professora Cristina Asperti, 58 anos, de São Paulo, já desistiu de fazer compras em muitos sites por não se lembrar das senhas. “Os sites estão mais confusos do que eles imaginam e mais difíceis do que deveriam”, opina.
Em casos assim, será muito perigoso anotar as senhas, para não ter que memorizá-las?
“O que você tem que se perguntar é: de quem quer se proteger?”, afirma o brasileiro Dinei Florencio, pesquisador na Microsoft Research. “Se o risco maior for o de encontrarem a anotação em sua casa, então não anote. Mas se o agressor em potencial for remoto, não há problema em anotar.”
Ele diz que muitos previram a extinção do sistema de senhas online, mas este sobrevive porque traz vantagens: “É conveniente, amigável ao usuário e as pessoas já conhecem seu mecanismo”.
Joseph Bonneau acredita que, na próxima década, talvez precisemos memorizar menos senhas, já que alguns sites começam a fazer logins integrados (ou seja, com um mesmo cadastro você acessa mais de um site).
Quanto a sistemas alternativos de verificação – biométricos, por exemplo –, Florencio acha que eles demorarão a ser aplicados em grande escala. Um dos motivos é que demandariam que usuários instalassem softwares, câmeras, leitores…
“Até que outros sistemas sejam igualmente amigáveis, será difícil substituir as senhas”, opina ele. “E acho que seus inconvenientes ainda são pequenos em comparação aos benefícios e ao controle que elas proporcionam aos usuários.”
Brasil não está preparado para os impactos das mudanças climáticas

Szlafszstein diz que o governo brasileiro não tem um planejamento estratégico para diminuir os impactos das mudanças climáticas. “Há numerosas intenções e propostas, mas elas se destacam por serem isoladas, com escasso nível de implementação, e por serem orientadas para diminuir as emissões de gases-estufa, com pouca atenção para a adaptação aos impactos das mudanças climáticas.”
Saulo Filho afirma que governantes, políticos e até mesmo alguns setores da sociedade ainda resistem em aceitar o tema como prioritário na hora de elaborar políticas e adotar medidas.
Facebook te deixa mais gordo, pobre e burro!
Hoje em dia é até estranho encontrar alguém que não use o Facebook diariamente, mas parece que essa grande rede social, apesar de ter sua parte boa, pode ser na verdade péssima para você em vários sentidos. Os cientistas da Universidade de Pitsburgo, em parceria com os da Columbia, fizeram uma pesquisa que revelou fatos interessantes sobre quem adora o Facebook, e não é nada bom. Primeiro eles descobriram que quem usa muito a rede tende a engordar, preferindo sempre se alimentar de comidas mais calóricas, ao contrário dos que não usam a rede.
Além disso, quem usa o site de Mark Zuckerberg tende a gastar mais dinheiro em porcarias, pois de alguma maneira as pessoas viciadas no Face se tornam bem mais consumistas (talvez a explicação para isso seja que as pessoas compram para depois poderem mostrar para os amigos na internet, em vez de comprarem só o que realmente precisam.)
Para completar, quem usa muito o site também parece ficar menos inteligente, pois os testes mostraram que os viciados em Facebook tendem a desistirem mais facilmente na hora de resolver problemas de matemática.
Os cientistas responsáveis pelo estudo disseram que as pessoas ficam assim, pois se sentem bem usando o Facebook e falando com os amigos, por essa sensação de felicidade acabam se descuidando de outras coisas, o que gera esse péssimo resultado.
Então saia um pouco do PC vá viver a vida fora do Facebook, se não daqui a pouco vai estar gordo, burro e pobre! Não deixe de curtir o post logo a baixo!
Bernard Häring, um testemunho de amor crítico pela Igreja

Eis o artigo.
O meu apreço por Bernard Häring foi resumido na dedicação do meu livro de 1972, Catholic Moral Theology in Dialogue – “Para Bernard Häring CSsR, professor, teólogo, amigo e ministro sacerdotal do Evangelho na teoria e na prática, por ocasião do seu sexagésimo aniversário”.
Como um padre muito jovem da diocese de Rochester, Nova York, eu estava fazendo meu trabalho de doutorado na Academia Alfonsiana em Roma, de 1959 a 1961. Eu estava programado para lecionar teologia moral no seminário diocesano de Rochester. Depois de quatro anos de teologia na Universidade Gregoriana, eu estava me abrindo um pouco com relação à minha orientação teológica conservadora e o meu compromisso com a teologia moral dos manuais. Eu não escrevi a minha dissertação com Häring, mas estava realmente impressionado e alimentado pelas suas aulas (em latim), nas quais ele desenvolvia a sua abordagem à teologia moral. Com o meu convite, muitos colegas padres que viviam comigo na faculdade norte-americana em Roma vieram para ouvi-lo e ficaram muito impressionados.
Em 1961, eu comecei a lecionar no seminário de Rochester, tentando imitar a abordagem de Häring. Um ano, no início do meu ensino de um curso de dois semestres, eu não abri o manual requerido até o dia 1º de março. Primeiro, eu quis mostrar a profundidade e a amplitude total da vida moral cristã antes de entrar no manual. Mais tarde, eu li na autobiografia de Häring que ele fizera a mesma coisa quando começou a ensinar teologia moral.
Eu fui o principal motor para trazer Häring para os Estados Unidos em 1963 para dar palestras e oficinas durante o verão. Nos anos subsequentes, Häring voltou muitas vezes para os Estados Unidos durante o verão, mas também viajou por muitas partes da África, da América Latina e da Ásia, dando palestras e retiros.
No dia 29 de julho de 1968, a encíclica Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, que reiterava a condenação da contracepção artificial para os cônjuges, foi divulgada ao público. Eu era o líder e depois porta-voz do que começou como um grupo de 10 de nós, principalmente da Universidade Católica dos Estados Unidos, que leram a encíclica naquela noite e elaboraram uma resposta a ela. Nossa declaração de apenas 10 parágrafos concluía que os católicos poderiam responsavelmente decidir a usar o controle de natalidade se fosse para o bem do seu casamento.
Depois de terminar a declaração, telefonamos para uma diversos outros teólogos do país em busca de mais assinaturas. Contatei Häring na Califórnia, li para ele a declaração e fiquei em êxtase quando ele concordou em assinar. Na manhã do dia 30 de julho, eu atuei como porta-voz para os então 86 estudiosos católicos, incluindo Häring, que assinaram a declaração. No fim, mais de 600 assinaram.
Essa resposta direta e rápida à encíclica despertou a atenção mundial. O próprio Häring, à época e depois, sem dúvida, tornou-se o proponente mais proeminente e público no mundo católico da discordância com relação à conclusão da encíclica.
No verão de 1979, fui informado de que eu estava sob investigação da congregação vaticana para a Doutrina da Fé pela minha discordância sobre diversas questões morais. Naquele outono, eu fui para Roma para consultar Häring e outros. Durante todo o processo, eu fiquei em contato próximo com Bernard.
Depois de muitas correspondências, ficou claro no fim de 1985 que a Congregação para a Doutrina da Fé iria tomar medidas contra mim, o que acabaram fizeram ao declarar que eu não era nem adequado nem elegível para ser um teólogo católico. No entanto, eles concordaram, sim, para que eu tivesse um encontro informal com o cardeal Joseph Ratzinger e algumas autoridades da Congregação em março de 1986. Eu podia levar um assessor. Ao longo de todo o tempo, Häring concordou que, se tal encontro ocorresse, ele iria me acompanhar.
A presença de Häring foi uma fonte de grande força e consolo para mim. Ele começou a sessão lendo um artigo de duas páginas intitulado “O frequente e duradouro dissenso da Inquisição/Santo Ofício/Congregação para a Doutrina da Fé”. O texto era o melhor de Häring em sua fala franca com o poder. No fim, ele instou Ratzinger fortemente a aceitar um compromisso de que eu não iria lecionar ética sexual na Universidade Católica e de que não haveria condenação. O encontro terminou sem qualquer solução ou ação.
No dia seguinte, o quarto Domingo da Quaresma, seis de nós fomos à casa religiosa de Häring para celebrar uma liturgia que ele presidiu. O Evangelho era a parábola do filho pródigo. Häring, na homilia, olhou para mim e disse que a Igreja era o filho pródigo que havia tomado todo o meu tesouro e meu trabalho pela teologia moral e alimentado os porcos. Mas o Espírito Santo estava chamando a mim e aos demais presentes para assumir o papel do Pai e perdoar a Igreja. Só com um espírito de perdão e de esperança podemos continuar celebrando a Eucaristia. Ele terminou a homilia repetindo duas vezes que os cristãos são pessoas que têm esperança.
Nos últimos anos, muitas vezes eu fui encorajado pelo testemunho de Bernard Häring. Uma centralização defensiva continua marcando a atitude do Vaticano diante de quaisquer tentativas para trazer a mudança. João Paulo II reconheceu que houve uma crise na teologia moral, porque muitos teólogos morais hoje discordam do ensinamento papal. Mas os papas combateram veementemente essa mudança e até mesmo tomaram medidas punitivas contra os que discordavam acerca de assuntos que não são essenciais para a fé católica.
Enquanto isso, todos nós temos visto famílias e amigos abandonarem a Igreja Católica por causa da sua intransigência. Muitas pessoas têm me perguntado se eu vejo quaisquer sinais de esperança na Igreja hoje. Eu lembro a eles e a mim mesmo que a esperança não é esperança se você a vê na sua frente. São Paulo nos diz que a esperança está esperar contra toda esperança. A esperança é acreditar na luz no meio da escuridão e na vida no meio da morte.
Bernard Häring foi verdadeiramente uma pessoa de esperança. Ele enfrentou a morte muitas vezes na Segunda Guerra Mundial. Ele quase morreu nas operações para tentar curar o seu câncer de garganta. A pessoa que falou em mais línguas para mais pessoas em todas as partes do mundo do que qualquer outro teólogo, pregador ou missionário depois teve as suas cordas vocais removidas e teve que aprender a falar com o esôfago, o que não era fácil nem para ele nem para os seus ouvintes. Nos últimos anos de sua vida, ele experimentou o retorno de uma centralização e autoritarismo que ele achava que haviam sido derrotados pelo Concílio Vaticano II.
O testemunho de Häring de amor crítico pela Igreja, a sua franqueza e a sua esperança, mesmo no meio da escuridão, permitiram-lhe continuar a luta pela reforma da Igreja. O seu testemunho dá esperança e força para todos.
Lula participa de campanha contra fome em parceria com FAO e União Africana
O diretor da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, anunciou nesta segunda-feira em Niamey o lançamento de uma nova campanha para a erradicação da fome na África, da qual participarão a União Africana e o Instituto Lula, dirigido pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.