Arquivo mensal: março 2013

EL PAPA FRANCISCO ADVIERTE A LOS SACERDOTES DE QUE LA INSATISFACCION PROVIENE DE NO SALIR DE SI MISMOS

Ciudad del Vaticano, 28 marzo 2013 (VIS).-

El Papa Francisco ha advertido esta mañana a los sacerdotes católicos del mundo entero que “la insatisfacción de algunos sacerdotes que terminen tristes y convertidos en una especie de coleccionistas de antigüedades o bien de novedades, proviene de salir poco de sí mismos y perderse lo mejor de nuestro pueblo”. Y el Papa les ha dicho con fuerza que no quiere ese tipo de sacerdotes, que en vez de mediadores se han convertido en gestores, y les ha manifestado su deseo: “¡Esto es lo que yo os pido: que seáis pastores con el olor de la oveja! Y que así se perciba.”

Casi 10.000 personas han asistido a esta solemne Misa Crismal del Jueves Santo celebrada en la Basílica de San Pedro, presidida por el Santo Padre y concelebrada por todos los cardenales, patriarcas, arzobispos, obispos y presbíteros, y con el servicio de diáconos y religiosos, todos ellos presentes en Roma y que sumaban cerca de dos mil.

En su homilía, Francisco también ha señalado que “la prueba más clara para reconocer al buen sacerdote es fijarse en “cómo su pueblo anda ungido” y, por el contrario, ha añadido que “no es precisamente en autoexperiencias ni en introspecciones reiteradas donde vamos a encontrar al Señor: los cursos de autoayuda en la vida pueden ser útiles, pero vivir pasando de un curso a otro, de un método a otro, de método en método, lleva a hacernos pelagianos, a minimizar el poder de la gracia la cual se activa y crece en la medida en que salimos con fe a darnos y a dar el Evangelio a los demás”.

Estos mensajes han sido desarrollados a lo largo de una homilía en la que el Papa Francisco ha comenzado recordando a todos los sacerdotes -incluyéndose a sí mismo-, el día de su ordenación como ministros sagrados. En este contexto, el Papa ha explicado lo que significa ser ungidos: “ser para” los demás, y se ha detenido en el sentido de las vestimentas. “Al revestirnos con nuestra humilde casulla, bien podemos sentir sobre los hombros y en el corazón, el peso y el rostro de nuestro pueblo fiel, de nuestros santos y de nuestros mártires… ¡Que en nuestro tiempo, son tantos!”, ha exclamado el nuevo Papa.

Francisco se ha detenido asimismo en detallar cómo la belleza de lo litúrgico -“que no es puro adorno y gusto por los trapos”, ha dicho-, esta destinada a la acción que se espera del sacerdote: “La unción no es para perfumarnos a nosotros mismos, ni mucho menos para que la guardemos en un frasco, ya que el aceite se pondría rancio… Y amargo el corazón”.

El Santo Padre ha detallado incluso detalles concretos para animar a los sacerdotes en su misión pastoral y ha comentado: “Nuestra gente agradece el evangelio predicado con unción, agradece cuando el evangelio que predicamos llega a su vida cotidiana, cuando baja como el óleo de Aarón hasta los bordes de la realidad, cuando ilumina las situaciones límites, «las periferias» donde el pueblo fiel está más expuesto a la invasión de los que quieren saquear su fe. Nos lo agradece porque siente que hemos rezado por las cosas de su vida cotidiana, por sus penas y alegrías, por sus angustias y sus esperanzas. Y cuando siente que el perfume del Ungido, de Cristo, llega a través nuestro, se anima a confiarnos todo lo que quieren que le llegue al Señor: «Rece por mí, padre, que tengo este problema…», «Bendígame» y «rece por mí»”, ha contado Francisco.

“Lo que quiero señalar -ha continuado el Papa-, es que siempre tenemos que reavivar la gracia e intuir en toda petición -a veces inoportunas, a veces puramente materiales, incluso banales, pero lo son sólo en apariencia–, el deseo de nuestra gente de ser ungidos con el óleo perfumado, porque sabe que lo tenemos. Intuir y sentir como sintió el Señor la angustia esperanzada de la hemorroísa cuando tocó el borde de su manto”.

Antes de terminar su homilía, el Santo Padre se ha dirigido también a los fieles laicos a los que ha pedido que se muestren cercanos a los sacerdotes: “acompañad a vuestros sacerdotes con el afecto y la oración, para que sean siempre Pastores según el corazón de Dios”.

En esta Misa Crismal, que abre el Triduo Pascual de la Semana Santa y cuyo rito se celebra en todas las catedrales del mundo, los sacerdotes han renovado las promesas sacerdotales -de pobreza, castidad y obediencia-, y el Papa ha bendecido los óleos de los catecúmenos y de los enfermos, y el crisma -aceite y bálsamos mezclados- que se utilizará para ungir a los que se bautizan, a los que se confirman y para la ordenación sacerdotal.

Papa Francisco decide continuar morando na Casa Santa Marta

O Papa Francisco decidiu ficar morando, “até segunda ordem” na Casa Santa Marta, no Vaticano, instalações simples e modernas onde se hospedou juntamente com os outros cardeais para o conclave que o elegeu pontífice em 13 de março.

Francisco, cujos primeiros dias de pontificado foram marcados por atitudes humildes e avessas ao luxo e à ostentação, afirmou que aprecia ficar “junto com os outros membros do clero”, em vez de mudar para as amplas instalações do apartamento papal, anunciou nesta terça-feira (26) o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Lombardi afirmou que o apartamento papal está “pronto”, após pequenas reformas feitas depois da saída do agora Papa Emérito Bento XVI, mas que Francisco ficará “até nova ordem” na Casa Santa Marta.

O porta-voz não explicou se o Papa pretende se mudar para o apartamento oficial -que consiste em mais de uma dúzia de quartos, bem como quartos para funcionários e um terraço- mais tarde.

Nos últimos dias, Francisco saiu de um quarto único da residência, que tem cerca de 130 quartos, para uma suíte, de forma a ter mais espaço para trabalhar e receber as pessoas, disse Lombardi.

Francisco estabeleceu um tom mais austero para o papado em relação a seu antecessor Bento XVI, que ganhou uma reputação de adotar costumes suntuosos.

Lombardi disse que o papa gosta da atmosfera da residência onde ele vive junto com outros clérigos.

O papa reza uma missa na capela local todas as manhãs e convida os trabalhadores do Vaticano e outros convidados a participar.

“Eu não posso fazer previsões a longo prazo, mas por enquanto parece que ele está fazendo experiências com este tipo simples de habitação”, disse Lombardi.

“Esse ainda é um período de tempo para se acostumar com as coisas, de experimentação. Certamente, nessa fase ele manifestou o desejo de ficar onde está”, disse o porta-voz.

Lombardi disse que o papa vai usar os escritórios no Palácio Apostólico e suas grandes salas de recepção para atender chefes de Estado e delegações, e continuará a aparecer a cada domingo para conceder uma bênção a partir da janela do apartamento papal com vista para a Praça de São Pedro.

Obama e a alternativa laica

Por Walter Maierovitch em http://www.cartacapital.com.br/internacional/obama-e-a-alternativa-laica/

A secularização da sociedade avança no Ocidente de forma irreversível. Daí muitos perguntarem como a eleição e o início do papado de Francisco puderam atrair tanto a atenção e ter deslocado, para a missa inaugural, grande número de chefes de Estado e de governo. A resposta, por vozes seculares e à frente o renomado historiador Jacques Le Goff, é que a Igreja ainda influenciará por muito tempo.

O papa emérito Bento XVI com seu sucessor, Francisco. Foto: Osservatore Romano

O papa emérito Bento XVI com seu sucessor, Francisco. Foto: Osservatore Romano

Na missa, não passou despercebido aos vaticanistas e aos historiadores a ausência do presidente dos EUA, Barack Obama, representado pelo vice. É que a Conferência Episcopal dos Estados Unidos apoiou, na primeira eleição e na reeleição de 2012, o Partido Republicano, apelidado de “partido dos ricos”.

As iniciativas legislativas dos democratas, em particular a reforma sanitária de Obama a incluir o tema aborto, enfureceram os integrantes de uma conferência liderada pelo midiático Timothy Dolan, cardeal arcebispo de Nova York. Até os jesuítas entraram no lobby anti-Obama. Na revista quinzenal Civilização Católica, produzida pelos jesuítas, repercutiu o artigo de Luciano Larivera: “Muitos bispos perceberam em Obama, mais do que um reformador social, um aliado da cultura laica e de uma religião intelectual e individualista. Obama contribuirá à crescente secularização dos jovens e à transformação do partido democrático, em um tempo não muito longo, numa alternativa laica como aconteceu com os socialistas Zapatero, na Espanha, e Hollande, na França”.

Apesar do lobby anti-Obama pela Conferência Episcopal norte-americana, os católicos votaram em peso em Obama. Um detalhe: na reeleição de 2012, deixaram a ver navios a dupla mórmon-católica dos republicanos Romney e Ryan. Fora isso, e o cardeal Dolan nem foi consultado, a prestigiosa revista Catholic Health Association aplaudiu, num importante contraponto, a proposta reformadora de Obama em matéria de assistência médico-sanitária.

Para a eleição de Bergoglio tiveram fundamental peso os votos, em bloco, dos 14 cardeais norte-americanos, todos com a bandeira reformista da Cúria. Na verdade, isso aconteceu por mais uma bola fora do trapalhão cardeal Tarcisio Bertone, chefão da Cúria ao tempo do papado de Ratzinger e que lançou, para manter o status quo sobre o controle verticalizado e absoluto de poder administrativo-temporal, o candidato dom Odilo Scherer, que não conseguiu unanimidade nem entre os seus pares brasileiros.

A propósito, o linha-dura monsenhor Carlo Maria Viganò, então secretário do governadorato do Vaticano, enviou a Bento XVI uma detalhada e indignada carta sobre má gestão e corrupção na Santa Sé, cujo responsável era Bertone, secretário de Estado. Tal carta estava entre os documentos repassados à mídia pelo grupo de “corvos” vaticanos e que resultou, pelo furto, na condenação, com posterior perdão, do então mordomo papal.

Em janeiro de 2012, o teor da carta foi revelado no programa televisivo italiano Gli Intoccabili (Os Intocáveis). A título de eufemística promoção, Viganò foi enviado a Washington como núncio e em face da morte de Pietro Sambi. Logo após assumir como diplomata encarregado da ligação entre o papa e a Conferência Episcopal norte-americana, ganhou a consideração dos cardeais, que cerraram fileiras contra Bertone e a corrupção na Cúria. Viganò, dos EUA, continuou a torpedear Bertone, com total apoio dos integrantes da conferência, que passaram a ter, como afirmou o cardeal Dolan, informações importantes e até dados sobre as fofocas do Vaticano. Em síntese, os 14 cardeais norte-americanos chegaram a Roma prontos a eleger um papa capaz de “limpar” a Cúria de Bertone, um elefante em loja de cristais, pois nunca pertenceu, ao contrário de Scherer, à diplomacia eclesiástica.

O papa Francisco tem o compromisso eleitoral de reformar a Cúria e já se fala num triunvirato de cardeais  designados para a tarefa. Para os vaticanistas, Francisco não terá condições de enfrentar tudo sozinho, pois, ao contrário de Pio XII e Paulo VI, nunca, antes de ser eleito papa, atuou como gestor. E ao triunvirato será passado o relatório que investigou o caso VatiLeaks, deixado por Ratzinger ao seu sucessor e guardado no cofre dos aposentos reservados ao papa.

Para o bom entendedor, Francisco deixou claro que trocará a verticalização curial pelo poder horizontalizado, a aproveitar os sínodos, consistórios e conferências. Será um pontificado colegiado. Ao preferir o título de bispo de Roma, não se coloca como “vigário de Cristo” na terra. Ou seja, o único em condições, nas questões de fé, de contar com a infalibilidade, conforme reconhecido ao papa no Concílio Vaticano I, de 1868.

Num pano rápido, começou a corrida contra o tempo e muitos apostam que o papa usará a vassoura, mas manterá, nas questões de fé, o perfil de conservador popular.

Grupo ‘sem religião’ cresce especialmente entre jovens e se torna desafio a igreja

REINALDO JOSÉ LOPES, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando desembarcar no Rio de Janeiro em julho deste ano para participar da Jornada Mundial da Juventude, principal evento internacional da Igreja Católica voltado para o público jovem, o papa Francisco talvez se sinta um tanto deslocado. E não apenas pela forte presença de evangélicos no Rio (uns 25% da população do Estado), mas também porque a periferia carioca é um dos lugares do país onde há mais gente que diz não ter religião.

As periferias de cidades como Recife, Salvador e São Paulo também abrigam um contingente de não religiosos superior à média nacional, de acordo com estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas).

A orientação não religiosa está se tornando cada vez mais comum entre os jovens, o que leva especialistas a apontar o fato como um desafio tão ou mais importante que o avanço evangélico para o catolicismo.

“O movimento mais preocupante para a igreja não é o de quem muda de religião, mas o de quem simplesmente não se interessa por ela”, diz Dario Rivera, professor da Universidade Metodista de São Paulo que coordena o grupo de pesquisa Religião e Periferia na América Latina.

“O que nós estamos vendo é que, nos mesmos bairros de baixa renda onde há uma proliferação de igrejas pentecostais [evangélicas], uma quase colada na outra, há muita gente que diz não ter religião”, conta.

São lugares aparentemente improváveis, como bairros rurais de Juiz de Fora (MG), a favela do Areião, em São Bernardo do Campo, e os pontos mais pobres do bairro de Perus, na capital paulista.

Improváveis, isto é, quando se assume a equação entre baixa renda e alta religiosidade.

“A verdade é que essa é uma hipótese consensual que nunca foi testada”, declara Rivera. Para o pesquisador, essas comunidades de baixa renda têm uma relação muito pragmática com a religião, escolhendo a igreja que lhes oferece assistência ou, no caso das mulheres, o culto onde podem achar um marido “direito”, por exemplo. Resolvidos esses problemas, a frequência religiosa não é mais necessária.

“TOTALFLEX”

Desse ponto de vista, a flexibilidade das igrejas evangélicas acaba fazendo com que elas abocanhem mais ovelhas desgarradas do rebanho católico, diz André Ricardo de Souza, professor do Departamento de Sociologia da UFScar (Universidade Federal de São Carlos).

“Além do discurso mais objetivo, como o uso de slogans do tipo ‘aqui o milagre acontece’, essas igrejas estão abertas todos os dias da semana, praticamente o dia todo. Você entra e resolve seu problema, enquanto a igreja católica da paróquia passa a maior parte do tempo fechada”, afirma o pesquisador.

Segundo Rivera, os sem religião nas comunidades pobres também se explicam pela revolução nos costumes: grande liberdade sexual, uniões provisórias e outros elementos que não batem com a moralidade religiosa tradicional.

A situação do Brasil é única por combinar um grande avanço dos evangélicos com o dos sem religião. No caso dos evangélicos, o fenômeno também é importante no Chile e na Guatemala, mas em menor grau, diz Rivera. Já os não religiosos têm representação expressiva na Argentina (11%) e no Chile (8,3%).

A questão levantada por quase todo mundo, claro, é que diferença um papa latino-americano pode fazer nesse cenário. “É claro que um papa latino-americano tem um impacto. Não digo que reverta o aumento dos evangélicos, mas talvez faça o ritmo diminuir”, afirma Souza.

Rivera é mais pessimista. “Podem até acontecer mudanças na liturgia [nos rituais]. Mas o problema é que nada no perfil do papa Francisco indica que ele mudará a relação da igreja com a modernidade, e esse que é o grande problema.”

Brasileiro aprova novo papa, mas quer Franscisco mais liberal, diz Datafolha

ROGÉRIO ORTEGA DE SÃO PAULO

A grande maioria dos brasileiros aprovou a escolha do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para chefiar a Igreja Católica. Ao mesmo tempo, boa parte deles gostaria que a igreja liberalizasse suas posições em temas como contracepção e divórcio.

Esse é o resultado de pesquisa nacional feita pelo Datafolha em 20 e 21 de março, uma semana depois do conclave que elegeu o papa Francisco -primeiro latino-americano e primeiro jesuíta no comando da Santa Sé. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.

Dos 2.653 entrevistados pelo Datafolha em 166 municípios, a maioria, 58%, definiu-se como católica -número próximo dos últimos dados do IBGE, de 2010, segundo os quais 64,6% da população brasileira professa o catolicismo. Outros 21% se disseram evangélicos pentecostais.

A eleição de Bergoglio foi considerada ótima ou boa por 74% das pessoas ouvidas pelo instituto e regular por 9%; só 2% dos entrevistados a acharam ruim ou péssima.

O levantamento revela também em que medida boa parte dos brasileiros -incluindo os que se dizem católicos- discorda de uma série de posições tradicionais da igreja.

A divergência mais acentuada diz respeito ao uso de métodos artificiais para evitar a concepção. Para 83% dos entrevistados, o papa Francisco deveria orientar a igreja a se posicionar a favor do uso de preservativos; 77% defendem que faça o mesmo em relação à pílula anticoncepcional.

A pesquisa mostra ainda que 61% dos brasileiros são favoráveis a que o papa aceite o uso, pelas mulheres, da “pílula do dia seguinte” contra a gravidez. O método é considerado abortivo pela igreja.

Desde a encíclica “Humanae Vitae”, divulgada pelo papa Paulo 6º em 1968, a Igreja Católica define os métodos artificiais de contracepção como “intrinsecamente maus”, mas vê os métodos naturais como moralmente permissíveis -orientação reiterada por todos os papas seguintes.

Em 2010, Bento 16 chegou a declarar que o uso de preservativo, em casos especiais, era uma espécie de mal menor, por evitar a contaminação pelo vírus HIV.

Na época, porém, o Vaticano se apressou em esclarecer que a posição doutrinária não mudara.

A maioria das pessoas ouvidas pelo Datafolha também acha que Francisco deveria orientar a igreja a se tornar favorável ao divórcio (58%), permitir que mulheres sejam ordenadas e possam rezar missas (58%) e acabar com o celibato dos padres (56%).

Aborto e casamento gay, por sua vez, são os tópicos em que a maior parte dos brasileiros está de acordo com a orientação católica: 54% e 57%, respectivamente, defendem que a igreja continue se posicionando contra os dois.

Integra da Homilia de Francisco na inauguração do pontificado

SEAMOS CUSTODIOS DE LA CREACIÓN SIN DEJAR QUE LOS SIGNOS DE MUERTE Y DESTRUCCIÓN ACOMPAÑEN EL CAMINO DE NUESTRO MUNDO

Ciudad del Vaticano, 19 marzo 2013 (VIS).-Publicamos a continuación el texto integral de la homilía del Papa Francisco durante la Misa de inicio del ministerio petrino. El Papa, partiendo de la figura de “custodio” de San José, ha reiterado que la vocación de custodiar la creación y la humanidad atañe a todos y ha instado a no tener miedo de la bondad e incluso de la ternura.

“Doy gracias al Señor por poder celebrar esta Santa Misa de comienzo del ministerio petrino en la solemnidad de san José, esposo de la Virgen María y patrono de la Iglesia universal: es una coincidencia muy rica de significado, y es también el onomástico de mi venerado Predecesor: le estamos cercanos con la oración, llena de afecto y gratitud.

Saludo con afecto a los hermanos Cardenales y Obispos, a los presbíteros, diáconos, religiosos y religiosas y a todos los fieles laicos. Agradezco por su presencia a los representantes de las otras Iglesias y Comunidades eclesiales, así como a los representantes de la comunidad judía y otras comunidades religiosas. Dirijo un cordial saludo a los Jefes de Estado y de Gobierno, a las delegaciones oficiales de tantos países del mundo y al Cuerpo Diplomático.

Hemos escuchado en el Evangelio que “José hizo lo que el ángel del Señor le había mandado, y recibió a su mujer” (Mt 1,24). En estas palabras se encierra ya la la misión que Dios confía a José, la de ser custos, custodio. Custodio ¿de quién? De María y Jesús; pero es una custodia que se alarga luego a la Iglesia, como ha señalado el beato Juan Pablo II: “Al igual que cuidó amorosamente a María y se dedicó con gozoso empeño a la educación de Jesucristo, también custodia y protege su cuerpo místico, la Iglesia, de la que la Virgen Santa es figura y modelo” .(Exhort. ap. Redemptoris Custos, 1).

¿Cómo ejerce José esta custodia? Con discreción, con humildad, en silencio, pero con una presencia constante y una fidelidad y total, aun cuando no comprende. Desde su matrimonio con María hasta el episodio de Jesús en el Templo de Jerusalén a los doce años, acompaña en todo momento con esmero y amor. Está junto a María, su esposa, tanto en los momentos serenos de la vida como los difíciles, en el viaje a Belén para el censo y en las horas temblorosas y gozosas del parto; en el momento dramático de la huida a Egipto y en la afanosa búsqueda de su hijo en el Templo; y después en la vida cotidiana en la casa de Nazaret, en el taller donde enseñó el oficio a Jesús

¿Cómo vive José su vocación como custodio de María, de Jesús, de la Iglesia? Con la atención constante a Dios, abierto a sus signos, disponible a su proyecto, y no tanto al propio; y eso es lo que Dios le pidió a David, como hemos escuchado en la primera Lectura: Dios no quiere una casa construida por el hombre, sino la fidelidad a su palabra, a su designio; y es Dios mismo quien construye la casa, pero de piedras vivas marcadas por su Espíritu. Y José es “custodio” porque sabe escuchar a Dios, se deja guiar por su voluntad, y precisamente por eso es más sensible aún a las personas que se le han confiado, sabe cómo leer con realismo los acontecimientos, está atento a lo que le rodea, y sabe tomar las decisiones más sensatas. En él, queridos amigos, vemos cómo se responde a la llamada de Dios, con disponibilidad, con prontitud; pero vemos también cuál es el centro de la vocación cristiana: Cristo. Guardemos a Cristo en nuestra vida, para guardar a los demás, salvaguardar la creación.

Pero la vocación de custodiar no sólo nos atañe a nosotros, los cristianos, sino que tiene una dimensión que antecede y que es simplemente humana, corresponde a todos. Es custodiar toda la creación, la belleza de la creación, como se nos dice en el libro del Génesis y como nos muestra san Francisco de Asís: es tener respeto por todas las criaturas de Dios y por el entorno en el que vivimos. Es custodiar a la gente, el preocuparse por todos, por cada uno, con amor, especialmente por los niños, los ancianos, quienes son más frágiles y que a menudo se quedan en la periferia de nuestro corazón. Es preocuparse uno del otro en la familia: los cónyuges se guardan recíprocamente y luego, como padres, cuidan de los hijos, y con el tiempo, también los hijos se convertirán en cuidadores de sus padres. Es vivir con sinceridad las amistades, que son un recíproco protegerse en la confianza, en el respeto y en el bien. En el fondo, todo está confiado a la custodia del hombre, y es una responsabilidad que nos afecta a todos. Sed custodios de los dones de Dios.

Y cuando el hombre falla en esta responsabilidad, cuando no nos preocupamos por la creación y por los hermanos, entonces gana terreno la destrucción y el corazón se queda árido. Por desgracia, en todas las épocas de la historia existen “Herodes” que traman planes de muerte, destruyen y desfiguran el rostro del hombre y de la mujer.

Quisiera pedir, por favor, a todos los que ocupan puestos de responsabilidad en el ámbito económico, político o social, a todos los hombres y mujeres de buena voluntad: seamos “custodios” de la creación, del designio de Dios inscrito en la naturaleza, guardianes del otro, del medio ambiente; no dejemos que los signos de destrucción y de muerte acompañen el camino de este mundo nuestro. Pero, para “custodiar”, también tenemos que cuidar de nosotros mismos. Recordemos que el odio, la envidia, la soberbia ensucian la vida. Custodiar quiere decir entonces vigilar sobre nuestros sentimientos, nuestro corazón, porque ahí es de donde salen las intenciones buenas y malas: las que construyen y las que destruyen. No debemos tener miedo de la bondad, más aún, ni siquiera de la ternura.

Y aquí añado entonces una ulterior anotación: el preocuparse, el custodiar, requiere bondad, pide ser vivido con ternura. En los Evangelios, san José aparece como un hombre fuerte y valiente, trabajador, pero en su alma se percibe una gran ternura, que no es la virtud de los débiles, sino más bien todo lo contrario: denota fortaleza de ánimo y capacidad de atención, de compasión, de verdadera apertura al otro, de amor. No debemos tener miedo de la bondad, de la ternura.

Hoy, junto a la fiesta de San José, celebramos el inicio del ministerio del nuevo Obispo de Roma, Sucesor de Pedro, que comporta también un poder. Ciertamente, Jesucristo ha dado un poder a Pedro, pero ¿de qué poder se trata? A las tres preguntas de Jesús a Pedro sobre el amor, sigue la triple invitación: Apacienta mis corderos, apacienta mis ovejas. Nunca olvidemos que el verdadero poder es el servicio, y que también el Papa, para ejercer el poder, debe entrar cada vez más en ese servicio que tiene su culmen luminoso en la cruz; debe poner sus ojos en el servicio humilde, concreto, rico de fe, de san José y, como él, abrir los brazos para custodiar a todo el Pueblo de Dios y acoger con afecto y ternura a toda la humanidad, especialmente los más pobres, los más débiles, los más pequeños; eso que Mateo describe en el juicio final sobre la caridad: al hambriento, al sediento, al forastero, al desnudo, al enfermo, al encarcelado (cf. Mt 25,31-46). Sólo el que sirve con amor sabe custodiar.

En la segunda Lectura, san Pablo habla de Abraham, que “apoyado en la esperanza, creyó, contra toda esperanza” (Rm 4,18). Apoyado en la esperanza, contra toda esperanza. También hoy, ante tantos cúmulos de cielo gris, hemos de ver la luz de la esperanza y dar nosotros mismos esperanza. Custodiar la creación, cada hombre y cada mujer, con una mirada de ternura y de amor; es abrir un resquicio de luz en medio de tantas nubes; es llevar el calor de la esperanza. Y, para el creyente, para nosotros los cristianos, como Abraham, como san José, la esperanza que llevamos tiene el horizonte de Dios, que se nos ha abierto en Cristo, está fundada sobre la roca que es Dios.

Custodiar a Jesús con María, custodiar toda la creación, custodiar a todos, especialmente a los más pobres, custodiarnos a nosotros mismos; he aquí un servicio que el Obispo de Roma está llamado a desempeñar, pero al que todos estamos llamados, para hacer brillar la estrella de la esperanza: protejamos con amor lo que Dios nos ha dado.

Imploro la intercesión de la Virgen María, de san José, de los Apóstoles san Pedro y san Pablo, de san Francisco, para que el Espíritu Santo acompañe mi ministerio, y a todos vosotros os digo: Orad por mí. Amen”.

Que pasa?

EL PAPA FRANCISCO: “¡AH, COMO QUISIERA UNA IGLESIA POBRE Y PARA LOS POBRES!”

Ciudad del Vaticano, 16 marzo 2013 (VIS).-El Santo Padre ha saludado esta mañana en el Aula Pablo VI a unos seis mil periodistas y representantes de los medios de comunicación, tanto de la Santa Sede, como acreditados permanentemente o durante estos días para cubrir la información relativa al Cónclave .

En su discurso el Papa se ha dirigido a los presentes con estas palabras:

“Queridos amigos estoy contento de estar con vosotros, al inicio de mi ministerio en la Sede de Pedro, para encontrarme con vosotros que habéis trabajado aquí en Roma en este periodo tan intenso iniciado con el sorprendente anuncio del mi venerado predecesor Benedicto XVI el 11 de febrero pasado. Saludo cordialmente a cada uno de vosotros”.

“El papel de los medios de comunicación – ha dicho- ha ido creciendo en estos últimos tiempos, hasta el punto de convertirse en indispensable para narrar al mundo los acontecimientos de la historia contemporánea. Os dirijo un agradecimiento especial por vuestro calificado servicio en los días pasados -habéis trabajado ¿eh?!, habéis trabajado!- en estos días en los que los ojos del mundo católico, y no solo católico, se han dirigido a la Ciudad Eterna, especialmente a este territorio cuyo baricentro es la tumba de San Pedro. En estas semanas habéis tenido ocasión de hablar de la Santa Sede, de la Iglesia, de sus ritos, de sus tradiciones, de su fe, y en especial del papel del Papa y de su ministerio”.

“Un agradecimiento especialmente a todos los que han sabido observar y presentar estos acontecimientos de la historia de la Iglesia teniendo en cuenta la perspectiva más justa en que deben ser leídos: la de la fe. Los acontecimientos de la historia requieren casi siempre una lectura compleja que a veces también puede comprender la dimensión de la fe. Los acontecimientos eclesiales no son, ciertamente, más complicados que los políticos o económicos. Tienen sin embargo, una característica de fondo particular: responden a una lógica que no es principalmente la lógica de las categorías, por decirlo así, mundanas, y precisamente por esto no es fácil interpretarlas y comunicarlas a un público amplio y heterogéneo. La Iglesia aunque ciertamente es una institución humana e histórica, con todo lo que esto comporta, no tiene una naturaleza política, sino esencialmente espiritual: es el pueblo de Dios. El santo pueblo de Dios que camina hacia el encuentro con Jesucristo”.

“Solo colocándose en esta perspectiva se puede dar razón plenamente de todo cuanto la la Iglesia católica obra. Cristo es el Pastor de la iglesia, pero su presencia en la historia pasa a través de la libertad de los hombres: Entre ellos, uno ha sido escogido para servir como su Vicario, sucesor del apóstol Pedro, ¡pero Cristo es el centro! El referente fundamental, el corazón de la Iglesia. Cristo es el centro; no, el sucesor de Pedro. Sin Cristo, ni Pedro ni la Iglesia existirían ni tendrían razón de ser. Como ha repetido muchas veces Benedicto XVI Cristo esta presente y guía su Iglesia. En todo lo que ha sucedido, el protagonista es, en último análisis, el Espíritu Santo. Él ha inspirado la decisión de Benedicto XVI para el bien de la Iglesia; Él ha dirigido a los cardenales en la oración y en la elección. Es importante, queridos amigos, tener en cuenta este horizonte interpretativo, esta hermeneútica para analizar a fondo los acontecimientos de estos días”.

“De aquí nace, sobre todo, un renovado y sincero agradecimiento por la fatiga de estos días particularmente trabajosos, pero también una invitación a tratar de conocer siempre mejor, la naturaleza verdadera de la Iglesia y las motivaciones espirituales que la guían y que son las más auténticas para comprenderla. Podéis estar seguros de que la iglesia, por su parte, presta gran atención a vuestro precioso trabajo; tenéis la capacidad de recoger y expresar las esperanzas y exigencias de nuestro tiempo, de ofrecer los elementos para una lectura de la realidad. Vuestro trabajo necesita estudio, sensibilidad, experiencia -como tantas otras profesiones-, pero conlleva una atención particular hacia la verdad, la bondad y la belleza; y esto nos acerca mucho, porque la Iglesia existe para comunicar eso mismo: la Verdad, la Bondad y la Belleza “in persona”. Debe quedar claro que estamos todos llamados no a comunicar lo nuestro , sino esta triada existencial que conforman la verdad, la bondad y la belleza”.

Después, dejando los papeles del discurso, el Papa ha dicho: “Algunos no sabían por qué el Obispo de Roma ha querido llamarse Francisco, unos pensaban en Francisco Javier, otros en Franciso de Sales, también en Francisco de Asís. Ahora os cuento la historia”.

“En la elección yo tenía a mi lado al arzobispo emérito de San Paulo, que es también Prefecto emérito de la Congregación para el Clero, el cardenal Claudio Hummes; un gran amigo, un gran amigo. Cuando la cosa se estaba volviendo “peligrosa”, me confortaba. Y cuando los votos llegaron a los dos tercios, hubo el acostumbrado aplauso porque había sido elegido el Papa. El me abrazó, me besó y me dijo: “No te olvides de los pobres” .Y esa palabra entro aquí -ha dicho el Papa Francisco señalando el corazón- Los pobres, los pobres. Luego, enseguida, en relación a los pobres pensé en Francisco de Asís. Después, pensé en las guerras, mientras el escrutinio proseguía, hasta contar todos los votos. Y Francisco es el hombre de la paz. El hombre que ama y custodia la creación, en este momento en que nosotros tenemos con la creación una relación no muy buena, no?. Es el hombre que nos da este espíritu de paz, el hombre pobre. ¡Ah, como querría una Iglesia pobre y para los pobres!. Después algunos han hecho algunos comentarios: Tendrías que llamarte Adriano, porque Adriano VI ha sido el reformador, hay que reformar. Y otro me dijo no, no, tu nombre tiene que ser Clemente ¿Y por qué? “Clemente XV, y así te puedes vengar contra Clemente XIV que suprimió la Compañía de Jesús. Son chistes!”

“Os quiero, os agradezco todo lo que habéis hecho y pienso en vuestro trabajo, os deseo que trabajéis con serenidad y con frutos, y que conozcáis cada vez más el Evangelio de Jesucristo, y la realidad de la Iglesia, Os confío a la intercesión de la Bienaventurada Virgen María, Estrella de la evangelización, Os deseo lo mejor a vosotros y a vuestra familias, a cada una de vuestra familias. Imparto de corazón a todos vosotros la bendición, muchas gracias”.

Después de saludar a algunos periodistas y responsables de los medios de comunicación de la Santa Sede, el Papa ha finalizado así:

“Os había dicho que os daría de todo corazón mi bendición. Muchos de vosotros no pertenecen a la Iglesia Católica, otros no son creyentes. Os doy de corazón esta bendición, en silencio, a cada uno de vosotros, respetando la conciencia de cada uno, pero sabiendo que cada uno de vosotros es hijo de Dios. Que Dios os bendiga”.

Dom Odilo “não tem altura intelectual” para ser papa, diz Leonardo Boff

Da Carta Capital

Aos 74 anos, o teólogo catarinense Leonardo Boff comenta os problemas da Igreja Católica com voz calma, mas enfática. Fortemente combatido nos anos 1980 pela instituição da qual foi expoente, o premiado estudioso da religião diz a CartaCapital (poucas horas antes do anúncio do argentino Jorge Mario Bergoglio como o novo pontífice) que um papa da “periferia” era um direito das regiões que concentram a maioria dos católicos, como a América Latina e a África. Mas o nome ideal para este momento conturbado da Igreja Católica, segundo ele, não seria Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, que chegou a ser apontado como um dos favoritos ao posto.

Foto: CIDSE/Flickr

 

“Dada à crise mundial, seja ecológica, financeira, ou interna da Igreja, ele não tem altura intelectual, nem abertura teológica capaz de dar uma resposta adequada e suficiente a essa crise”, diz.

Doutor em Teologia e professor-visitante de universidades respeitadas como Harvard, nos Estados Unidos, Boff é um dos líderes da Teologia da Libertação, que procura articular o discurso indignado frente à miséria e à marginalização com o da fé cristã. Uma tese combatida pelo Vaticano e que lhe rendeu, em 1985, uma condenação a um ano de silêncio obsequioso pelo livro Igreja: Carisma e Poder. Sete anos mais tarde, a possibilidade de uma nova reprimenda de Roma o levou a renunciar às suas atividades de padre.

Segundo o teólogo, Dom Odilo tem uma relação tensa com o clero e uma atitude autoritária, que pôde ser vista quando ele interveio na PUC-SP indicando para a reitoria a professora Anna Cintra, terceira colocada na eleição feita por alunos, funcionários e professores. O ato gerou manifestações e foi parar na Justiça, com a permanência da docente no cargo. “Ele criou um problema não resolvido.”

Dom Odilo, acredita, também não representaria “o lado mais vivo da Igreja brasileira” e não se mostra disposto a discutir temas importantes como o aborto, o uso de células tronco e o celibato. “Mantém o perfil da velha Igreja que não deu certo. [Como papa] faria remendos, mas não buscaria a cura do corpo.”

Para Boff, falta ao arcebispo mais experiência pastoral, pois ele sempre ocupou cargos em Roma, seminários, faculdades e outras burocracias, longe do povo. “Ele não vem de baixo, das raízes populares que sentem o grito dos oprimidos. Tem uma suspeita generalizada disso tudo como politização da fé. Por isso, não seria um papa adequado”, afirma.

De acordo com o teólogo, Dom Odilo não conhece o dia a dia dos fiéis, as contradições e as dificuldades da fé. “Há um vazio nele sobre isso. Por isso, ele pode ser tão duto na doutrina, porque está distante da realidade. Quando se encontra as pessoas e vê o seu sofrimento, você se enche de compaixão e modera a doutrina.”

Em texto publicado em seu blog nesta quinta-feira 14, Boff afirmou que a escolha do nome Francisco por Bergoglio pode indicar uma Igreja mais “simples, evangélica e destituída de todo o poder”. “Creio que o Papa Francisco tem em mente uma Igreja assim, fora dos palácios e dos símbolos do poder. Mostrou-o ao aparecer em público. Normalmente os Papas e Ratizinger, principalmente, punham sobre os ombros a mozeta aquela capinha, cheia de brocados e ouro que só os imperadores podiam usar. O Papa Francisco veio simplesmente vestido de branco e com a cruz de bispo.”

Um gesto que, acredita ele, aponta que o argentino quer “presidir na caridade”, com uma ligação maior com os fiéis e evitando a espetacularização da figura do papa.