Arquivo mensal: janeiro 2009

Água, terra e teologia se mesclam no III Fórum Mundial de Teologia e Libertação

A cidade de Belém (PA) se transformará no centro de discussões teológicas com o III Fórum Mundial de Teologia e Libertação (FMTL) entre os dias 21 e 25 de janeiro. Ao todo serão 900 participantes, entre teólogos, estudantes e professores de teologia, além de pessoas ligadas a movimentos populares, pastorais e educação popular ou que apenas se interessam pelo tema estão sendo esperadas para o evento.

O teólogo Luiz Carlos Susin, secretário executivo do evento, disse que a predominância no Fórum será de brasileiros, por acontecer no Brasil, e de povos de países desenvolvidos, como Europa, Estados Unidos e Canadá, por possuírem mais recursos financeiros. Entretanto, o FMTL também terá a presença de conferencistas da Ásia, África e América Latina, fortalecendo, assim, a questão da diversidade de linhas teológicas, religiões e pensamentos.

Na terceira edição, o Fórum tem como principal objetivo formar uma rede mundial de teologias contextuais que herdaram ou que se identificam com a Teologia e Libertação, além de proporcionar um espaço de encontro para uma maior interação da teologia com a sociedade. Apesar da diversidade de pensamento e de linhas teológicas no encontro, o secretário afirma que não há divergências ou desentendimentos.

“O que ocorre é discussão em termo de aprofundamento e de intercâmbio de conhecimento das linhas”, afirma Luiz Carlos.

A partir do tema “Água, Terra, Teologia – para outro mundo possível”, esta edição do FMTL terá as discussões pautadas na teologia da sustentabilidade da vida no planeta, levando à reflexão e elaboração de um discurso teológico a partir da relação do ser humano com o ambiente em que vive. A intenção inicial do Fórum é fazer uma reflexão teológica a partir de práticas libertadoras que ajudem a contribuir para o futuro da vida no planeta, abordando, também, questões ecológicas, como a relação do homem com a água e a terra.

Segundo Luiz Carlos, o Fórum terá a Ecoteologia como tema central, mas não será destinado exclusivamente para teólogos. Ele afirma que o FMTL é um espaço aberto para discussões e intercâmbio de conhecimento, ressaltando que é um encontro de teologia ecumênico e voltado para assuntos que superam as questões da Igreja. Assim, as discussões serão em torno de temas sociais e ecológicos, além de reflexões sobre as diversas formas de libertação existentes no mundo.

De acordo com o secretário, o Fórum é a oportunidade que os participantes têm de trocar conhecimentos e de garantir uma maior interação entre as pessoas de diversos locais e pensamentos. Dessa forma, o evento contribui para a mundialização da metodologia aplicada: um espaço alternativo, de debates e de divulgação de pesquisas em Teologia, Ciências da Religião e áreas afins.

Papa pede unidade a cristãos em meio a ‘mundo dividido’

Componentes.montarControleTexto(“ctrl_texto”)

ACIDADE DO VATICANO – O papa Bento XVI afirmou nesta quarta-feira, 21, que diante de “um mundo cada vez mais dividido” é necessário “trabalhar e fazer todo o possível para que ocorra a unidade entre todos os discípulos de Cristo” e enviou uma mensagem especial a todos os fiéis da América Latina.

Durante a audiência geral desta quarta-feira, 21, dedicada à Semana da Oração pela Unidade dos Cristãos, que se encerra no próximo domingo, o Papa pediu aos cristãos “de todos os horizontes” que se empenhem pela unidade. “A unidade é acima de tudo um dom do Senhor”, lembrou Bento XVI, segundo o qual “apenas saindo de nós em direção a Deus, somente na relação com Ele é que podemos nos tornar realmente unidos”.

“Que o senhor apoie todas as famílias, para que nelas reine a fé viva, o respeito recíproco, o amor sincero e a mútua compreensão”, disse ainda o Pontífice, saudando os fiéis vindos da América Latina, continente no qual foi concluído no último dia 18 o 6º Encontro Mundial das Famílias, ocorrido na Cidade do México. Bento XVI também convidou os fiéis a acompanhar “com orações fervorosas” os preparativos do próximo encontro, que será realizado em Milão em 2012.

A celebração ecumênica também foi marcada pela visita dos representantes do Hospital dos Peregrinos de Nápoles, aos quais o Papa exortou “prosseguir no empenho de levar a cura aos doentes, testemunhando constantemente a cultura da vida”.

Na última segunda-feira, 19, em ocasião da visita de uma delegação ecumênica proveniente da Finlândia, Bento XVI havia exaltado os esforços realizados nos últimos anos para um maior diálogo entre cristãos e luteranos, principalmente após a assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação.

Tal documento, assinado em 31 de outubro de 1999, estabelece que as religiões católica e luterana professam a mesma doutrina sobre a justificação pela fé, ou seja, que a salvação do ser humano depende completamente da graça salvadora de Deus. Divergências sobre este ponto foram um dos motivos principais que levaram à Reforma Protestante no século XVI.

Trabalhar para a unidade

Bento XVI fez um apelo em prol da unidade dos cristãos e afirmou que é “urgente” trabalhar de todas as formas possíveis “para alcançar este objetivo indispensável”.

O pontífice afirmou isto diante de milhares de fiéis que estavam na Sala Paulo XVI do Vaticano para a audiência pública das quartas-feiras, na qual lembrou que desde o último domingo a Igreja Católica celebra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

“A Semana de oração para a unidade dos cristãos nos oferece a oportunidade de pedir ao Senhor que prossiga e, se for possível, se intensifique o compromisso e o diálogo ecumênico”, declarou o papa.

O líder da Igreja Católica afirmou que a unidade dos cristãos é um presente de Deus e que por isto, ao mesmo tempo que se trabalha para alcançá-la, é preciso orar incessantemente.

Papa pede unidade a cristãos em meio a 'mundo dividido'

Componentes.montarControleTexto(“ctrl_texto”)

ACIDADE DO VATICANO – O papa Bento XVI afirmou nesta quarta-feira, 21, que diante de “um mundo cada vez mais dividido” é necessário “trabalhar e fazer todo o possível para que ocorra a unidade entre todos os discípulos de Cristo” e enviou uma mensagem especial a todos os fiéis da América Latina.

Durante a audiência geral desta quarta-feira, 21, dedicada à Semana da Oração pela Unidade dos Cristãos, que se encerra no próximo domingo, o Papa pediu aos cristãos “de todos os horizontes” que se empenhem pela unidade. “A unidade é acima de tudo um dom do Senhor”, lembrou Bento XVI, segundo o qual “apenas saindo de nós em direção a Deus, somente na relação com Ele é que podemos nos tornar realmente unidos”.

“Que o senhor apoie todas as famílias, para que nelas reine a fé viva, o respeito recíproco, o amor sincero e a mútua compreensão”, disse ainda o Pontífice, saudando os fiéis vindos da América Latina, continente no qual foi concluído no último dia 18 o 6º Encontro Mundial das Famílias, ocorrido na Cidade do México. Bento XVI também convidou os fiéis a acompanhar “com orações fervorosas” os preparativos do próximo encontro, que será realizado em Milão em 2012.

A celebração ecumênica também foi marcada pela visita dos representantes do Hospital dos Peregrinos de Nápoles, aos quais o Papa exortou “prosseguir no empenho de levar a cura aos doentes, testemunhando constantemente a cultura da vida”.

Na última segunda-feira, 19, em ocasião da visita de uma delegação ecumênica proveniente da Finlândia, Bento XVI havia exaltado os esforços realizados nos últimos anos para um maior diálogo entre cristãos e luteranos, principalmente após a assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação.

Tal documento, assinado em 31 de outubro de 1999, estabelece que as religiões católica e luterana professam a mesma doutrina sobre a justificação pela fé, ou seja, que a salvação do ser humano depende completamente da graça salvadora de Deus. Divergências sobre este ponto foram um dos motivos principais que levaram à Reforma Protestante no século XVI.

Trabalhar para a unidade

Bento XVI fez um apelo em prol da unidade dos cristãos e afirmou que é “urgente” trabalhar de todas as formas possíveis “para alcançar este objetivo indispensável”.

O pontífice afirmou isto diante de milhares de fiéis que estavam na Sala Paulo XVI do Vaticano para a audiência pública das quartas-feiras, na qual lembrou que desde o último domingo a Igreja Católica celebra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

“A Semana de oração para a unidade dos cristãos nos oferece a oportunidade de pedir ao Senhor que prossiga e, se for possível, se intensifique o compromisso e o diálogo ecumênico”, declarou o papa.

O líder da Igreja Católica afirmou que a unidade dos cristãos é um presente de Deus e que por isto, ao mesmo tempo que se trabalha para alcançá-la, é preciso orar incessantemente.

Vaticano aperta cerco a pregadores de aparições

Papa Bento 16 com imagem da Virgem Maria
A Santa Sé está preocupada com mensagens inconsistentes

Católicos que afirmarem ter testemunhado “aparições” da Virgem Maria terão que se submeter a um voto de silêncio sobre o fenômeno até que ele seja devidamente investigado pelo Vaticano, segundo um conjunto de novas diretrizes a serem encaminhadas a bispos e dioceses do mundo inteiro.

As supostas aparições passarão a ser examinadas por comitês de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.

A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.

O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que atualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenômenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo.

A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.

Investigação

Pelas novas diretrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.

Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contato com a Virgem Maria.

Para isso, os membros dos comitês, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.

O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos. O objetivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de caráter histérico.

O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenômenos” suspeitos “sejam obra de demônios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.

A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros “milagres”.

O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.

Aparições

A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.

A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.

Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.

Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.

Vaticano aperta cerco a pregadores de aparições

Papa Bento 16 com imagem da Virgem Maria
A Santa Sé está preocupada com mensagens inconsistentes

Católicos que afirmarem ter testemunhado “aparições” da Virgem Maria terão que se submeter a um voto de silêncio sobre o fenômeno até que ele seja devidamente investigado pelo Vaticano, segundo um conjunto de novas diretrizes a serem encaminhadas a bispos e dioceses do mundo inteiro.

As supostas aparições passarão a ser examinadas por comitês de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.

A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.

O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que atualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenômenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo.

A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.

Investigação

Pelas novas diretrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.

Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contato com a Virgem Maria.

Para isso, os membros dos comitês, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.

O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos. O objetivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de caráter histérico.

O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenômenos” suspeitos “sejam obra de demônios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.

A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros “milagres”.

O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.

Aparições

A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.

A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.

Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.

Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.

Igreja britânica retira crucifixo que ‘assustava crianças’

A moda já chegou ao Brasil também. Em várias igrejas está-se retirando imagens do crucificado. O argumento é que a dor do crucificado assusta… E que as pessoas têm medo de ver a dor! Em pleno ano paulino, poderíamos nos perguntar: como reagiria o Apóstolo Paulo frente aos ocultamentos do crucificado:: “Para mim, o que interessa é Cristo. E Cristo crucificado…” Talvez o que mais assusta não seja o crucificado de 2000 anos atrás, mas ver os crucificados de hoje. Como podemos ver, o docetismo é um problema muito atual.

O crucifixo retirado da igreja de St. John, em West Sussex
A escultura da década de 60 foi feita em resina e pó de carvão

Uma grande escultura de Cristo na cruz foi retirada do lado de fora de uma igreja na Grã-Bretanha porque o crucifixo, segundo o vigário, “assustava as crianças”.

A escultura pertence à igreja de St. John, em Broadbridge Heath, no condado de West Sussex, e deverá ser entregue ao museu Horsham para ser substituída por uma nova cruz de aço inoxidável.

O vigário, o pastor Ewen Souter, afirmou que o crucifixo de mais de três metros de altura era uma “descrição horrenda da dor e do sofrimento que estava ‘afastando as pessoas'”.

Uma pesquisa feita pela igreja junto aos fiéis revelou que ninguém gostava do crucifixo.

Crianças

“Crianças comentaram como (o crucifixo) era assustador e como aquele símbolo do lado de fora da igreja afastava as pessoas”, afirmou o pastor Ewen Souter.

“Como um importante símbolo exterior para nós, estava afastando as pessoas ao invés de dar um sentimento de esperança e vida e do poder da ressurreição”, acrescentou.

O pastor afirmou que a igreja queria retratar “um retrato bíblico exato da crucificação como um momento de esperança para o mundo, e não de desespero”.

A escultura foi criada na década de 60 pelo ex-presidente da Sociedade Real dos Escultores Britânicos, Edward Bainbridge Copnall, feita de resina e pó de carvão.

A escultura foi retirada da igreja pouco antes do Natal e será colocada em uma grande parede dentro do museu Horsham.

Jeremy Knight, curador do museu, afirmou que a imagem do crucifixo mostra um Cristo sofrendo de dor.

“Hoje esta não é uma imagem que muitas igrejas querem seguir. Eles preferem ver uma cruz vazia, na qual o Cristo já subiu aos céus”, afirmou.

Igreja britânica retira crucifixo que 'assustava crianças'

A moda já chegou ao Brasil também. Em várias igrejas está-se retirando imagens do crucificado. O argumento é que a dor do crucificado assusta… E que as pessoas têm medo de ver a dor! Em pleno ano paulino, poderíamos nos perguntar: como reagiria o Apóstolo Paulo frente aos ocultamentos do crucificado:: “Para mim, o que interessa é Cristo. E Cristo crucificado…” Talvez o que mais assusta não seja o crucificado de 2000 anos atrás, mas ver os crucificados de hoje. Como podemos ver, o docetismo é um problema muito atual.

O crucifixo retirado da igreja de St. John, em West Sussex
A escultura da década de 60 foi feita em resina e pó de carvão

Uma grande escultura de Cristo na cruz foi retirada do lado de fora de uma igreja na Grã-Bretanha porque o crucifixo, segundo o vigário, “assustava as crianças”.

A escultura pertence à igreja de St. John, em Broadbridge Heath, no condado de West Sussex, e deverá ser entregue ao museu Horsham para ser substituída por uma nova cruz de aço inoxidável.

O vigário, o pastor Ewen Souter, afirmou que o crucifixo de mais de três metros de altura era uma “descrição horrenda da dor e do sofrimento que estava ‘afastando as pessoas'”.

Uma pesquisa feita pela igreja junto aos fiéis revelou que ninguém gostava do crucifixo.

Crianças

“Crianças comentaram como (o crucifixo) era assustador e como aquele símbolo do lado de fora da igreja afastava as pessoas”, afirmou o pastor Ewen Souter.

“Como um importante símbolo exterior para nós, estava afastando as pessoas ao invés de dar um sentimento de esperança e vida e do poder da ressurreição”, acrescentou.

O pastor afirmou que a igreja queria retratar “um retrato bíblico exato da crucificação como um momento de esperança para o mundo, e não de desespero”.

A escultura foi criada na década de 60 pelo ex-presidente da Sociedade Real dos Escultores Britânicos, Edward Bainbridge Copnall, feita de resina e pó de carvão.

A escultura foi retirada da igreja pouco antes do Natal e será colocada em uma grande parede dentro do museu Horsham.

Jeremy Knight, curador do museu, afirmou que a imagem do crucifixo mostra um Cristo sofrendo de dor.

“Hoje esta não é uma imagem que muitas igrejas querem seguir. Eles preferem ver uma cruz vazia, na qual o Cristo já subiu aos céus”, afirmou.

Ateus saem do armário em Londres * Iracema Sodre * 6/01/2009, 05:29 PM atheistbus.jpg "Deus provavelmente não existe. Agora, pare de se pre

atheistbus.jpg

“Deus provavelmente não existe. Agora, pare de se preocupar e aproveite a vida”. Este é o slogan de uma campanha milionária, com anúncios em ônibus e metrôs da capital britânica, que pretende estimular os ateus a saírem do armário.

A idéia começou com um certo tom de brincadeira, quando a comediante Ariane Sherine (foto) sugeriu que um “ônibus ateu” circulasse pela cidade como contrapartida às propagandas religiosas que condenavam os não-cristãos ao inferno.

Ela começou a coletar doações para a campanha com a meta de arrecadar 6 mil libras, o equivalente a R$ 20 mil. Nem ela acreditou quando, em menos de dois dias, a conta do banco já registrava 87 mil libras.

A modesta campanha planejada para os ônibus londrinos se transformou em um mega esforço publicitário de mais de 135 mil libras, com anúncios extras no metrô – citando ateus famosos como a atriz Katharine Hepburn e a poetisa Emily Dickinson – e mensagens em telas eletrônicas no centro da cidade.

Alguns teólogos elogiaram a iniciativa dizendo que o slogan encoraja as pessoas a pensarem sobre a existência de Deus e pode dar início a discussões interessantes em torno das religiões, mas há quem diga que a coisa boa dos ateus era justamente que eles não tentavam convencer ninguém de sua não-crença.

Agora, eles teriam se igualado aos pregadores religiosos…

Ateus saem do armário em Londres * Iracema Sodre * 6/01/2009, 05:29 PM atheistbus.jpg "Deus provavelmente não existe. Agora, pare de se pre

atheistbus.jpg

“Deus provavelmente não existe. Agora, pare de se preocupar e aproveite a vida”. Este é o slogan de uma campanha milionária, com anúncios em ônibus e metrôs da capital britânica, que pretende estimular os ateus a saírem do armário.

A idéia começou com um certo tom de brincadeira, quando a comediante Ariane Sherine (foto) sugeriu que um “ônibus ateu” circulasse pela cidade como contrapartida às propagandas religiosas que condenavam os não-cristãos ao inferno.

Ela começou a coletar doações para a campanha com a meta de arrecadar 6 mil libras, o equivalente a R$ 20 mil. Nem ela acreditou quando, em menos de dois dias, a conta do banco já registrava 87 mil libras.

A modesta campanha planejada para os ônibus londrinos se transformou em um mega esforço publicitário de mais de 135 mil libras, com anúncios extras no metrô – citando ateus famosos como a atriz Katharine Hepburn e a poetisa Emily Dickinson – e mensagens em telas eletrônicas no centro da cidade.

Alguns teólogos elogiaram a iniciativa dizendo que o slogan encoraja as pessoas a pensarem sobre a existência de Deus e pode dar início a discussões interessantes em torno das religiões, mas há quem diga que a coisa boa dos ateus era justamente que eles não tentavam convencer ninguém de sua não-crença.

Agora, eles teriam se igualado aos pregadores religiosos…

Outros teólogos condenados

Hans Küng – 1975 e 1980 – perdeu sua cátedra ao questionar a infalibilidade papal e a doutrina sexual católica.

Jacques Pohier – 1979 – seu livro “Quando eu digo Deus” continha ‘erro’ que poderiam engendrar “incertezas nos fiéis” sobre a redenção, a ressurreição, a vida eterna e a Eucaristia.

Edward Schillebeeckx – 1980, 1984 e 1986 – frei dominicano, partidário do celibato opcional, defende a necessidade de elaborar a vida de Jesus “desde a história”.

Leonardo Boff – 1985 – teólogo da libertação, foi condenado por defender “opções que podem por em risco a fé cristã”.

Charles Curran – 1986 – foi proibido de ensinar por causa das suas idéias sobre anticoncepcionais, aborto e homossexualidade.

Tissa Balasuritya – 1997 – condenado por suas idéias sobre mariologia.

Anthony de Mello – 1998 – teólogo indiano, jesuíta, por sua busca de aproximação do cristianismo com as religiões orientais.

Reinhard Messner – 2000 – condenado por defender a primazia da Bíblia sobre a Tradição.

Jacques Dupuis – 2001 – jesuíta, foi acusado por causa de suas teses sobre o pluralismo religioso que, segundo o Vaticano, contêm “notáveis ambigüidades” e levam a “opções perigosas”.

Marciano Vidal – 2001 – redentorista, teólogo moral, abordou temas como homossexualidade, masturbação, contracepção, fecundação artificial e “a liberalização jurídica do aborto”.

Roger Haight – 2004 – jesuíta, fui condenado por fazer afirmações contrárias à “divindade de Jesus, à Trindade, ao valor salvífico da morte e ressurreição de Jesus”.