No documento, enviado em ocasião do Ano Sacerdotal que terá início no dia 19 de junho, Hummes ressalta, no entanto, que “estes casos dizem respeito somente a uma porcentagem muito pequena do clero”.
“Os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são. É verdade, contudo, que alguns sacerdotes apareceram certas vezes envolvidos em problemas graves e situações delituosas”, comentou o prefeito da Congregação para o Clero, apontando que “obviamente, é preciso continuar a investigá-los, julgá-los devidamente e puni-los”.
Segundo Hummes, “na sua maioria, os sacerdotes são pessoas muito dignas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que investem toda sua vida na realização de sua vocação e missão, às vezes com grandes sacrifícios pessoais, mas sempre com amor autêntico a Jesus Cristo, à Igreja e ao povo”.
O Prefeito da Congregação para o Clero ainda desejou que o Ano Sacerdotal seja “positivo e propositivo para a Igreja dizer aos sacerdotes, aos cristãos e à sociedade mundial, através dos meios de comunicação global, que ela se orgulha de seus sacerdotes, os ama, os venera, os admira e reconhece com gratidão seu trabalho pastoral e seu testemunho de vida”.