Encontrado documento de 3,4 mil anos, o mais antigo de Jerusalém

Especialistas acreditam que o fragmento tenha 3,4 mil anos Foto:  AFP

Especialistas acreditam que o fragmento tenha 3,4 mil anos
Foto: AFP

A Universidade Hebraica de Jerusalém divulgou nesta segunda-feira a descoberta de um pequeno pedaço de argila de aproximadamente 3,4 mil anos. Segundo a instituição, o objeto foi descoberto nas muralhas da cidade antiga e é o documento escrito mais antigo da história de Jerusalém.

Os cientistas acreditam que o fragmento fazia parte de uma tabuleta que, por sua vez, pertencia aos arquivos reais da época da Idade do Bronze, muitos antes de a cidade ser conquistada por Davi.

O fragmento é muito pequeno, com 2 cm por 2,8 cm, e contém símbolos cuneiformes do idioma acádio. Os cientistas afirmam que os significados das palavras não têm grande importância (os pesquisadores traduziram palavras como “você”, “onde”, “tarde” e outras), ao contrário da sua forma, de grande nível, o que indica ter sido escrita por um escriba muito hábil o que, por sua vez, indica que documento pertenceu à realeza da época. Contribui para essa hipótese um exame que indica que a argila da tabuleta é da região de Jerusalém, e não de outro reino da época.

Ainda de acordo com a universidade, o fragmento é cerca de 600 anos mais velho que o documento que até então era considerado o mais antigo. O pedaço de argila indica ainda, segundo os cientistas, que Jerusalém era uma cidade importante durante a época, o que vai contra o que se acreditava até agora, de que esse centro urbano só foi ganhar importância anos mais tarde.

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