Bispo do Xingu ganha Nobel alternativo por trabalho com índios

O bispo da prelazia de Xingu (PA), dom Erwin Kräutler, 71, foi anunciado nesta quinta-feira (30) como um dos vencedores deste ano do prêmio Right Livelihood, uma espécie de Nobel alternativo, dado desde 1980 por uma fundação sueca a “quem dá respostas concretas e exemplares para os desafios mais urgentes que enfrentamos hoje”.

De acordo com o site do prêmio, dom Kräutler o recebeu “por uma vida dedicada ao trabalho com direitos humanos e ambientais dos povos indígenas, além de seu incansável esforço para salvar a Amazônia da destruição”.

Presidente há quatro anos do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), dom Kräutler nasceu na Áustria e veio para o Brasil na década de 60. Em 1978, recebeu a cidadania brasileira. Ele é opositor da construção da barragem de Belo Monte.

Por sua luta pelos direitos indígenas, já recebeu ameaça de morte e hoje anda sob proteção policial.

A cerimônia de premiação será no Parlamento da Suécia, em 6 de dezembro. Além do religioso, serão laureados a organização israelense “Médicos para os Direitos Humanos-Israel”, que atua em seu próprio país e na Palestina, o nigeriano Nnimmo Bassey, 52, e o nepalês Shrikrishna Upadhyay, 65, com a organização Sappros.

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