
Muitas são as razões que temos para rezar pela unidade dos cristãos. Primeiro, as de cunho teológico no senso estrito da palavra: “há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Em segundo lugar, as de cunho eclesiológico. Se há uma só Salvação e a Igreja é chamada a ser, no mundo, sinal e instrumento da Salvação de Deus, não há porque haver divisões na mesma e única Igreja do Senhor. Em terceiro, razões de cunho antropológico: a humanidade é uma só e tem origem e destino comum. Ou juntos caminhamos nas estradas do mundo, ou juntos perecemos. Mais do que nunca, hoje, a consciência de comunhão entre todos os humanos brota e expressa-se das mais variadas formas.
Rezar e promover, com atitudes concretas, a unidade não é algo opcional e acessório. Faz parte do núcleo fundamental da fé cristã e é compromisso de cada um e cada uma das que professam a fé no Deus-trindade.
Conhecer a história e as causas das divisões e respeitar a diversidade de cada Igreja é importante. Mas é apenas um passo no caminho da realização maior de um dia nos sentirmos todos e todas na Casa Comum dos filhos e filhas de Deus.
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